sábado, 4 de dezembro de 2010

ANVISA alerta sobre uso do formol em alisamento capilar


Quando o assunto é escova progressiva ou derivados (escova definitiva, de chocolate, alisamento japonês e outros) nos salões de beleza, o nome do composto químico formol é sempre citado. Será que existe alguma forma de utilização segura desta substância para relaxamento e alisamento dos fios?

Não.

O uso de FORMOL em alisantes capilares é PROIBIDO pela ANVISA,
por ser prejudicial à saúde!

1. Por que ele é prejudicial?
O formol é comprovadamente prejudicial (tóxico) à saúde quando ingerido, inalado ou quando entra em contato com a pele. Esses métodos de alisamento com o uso do formol não são registrados pela ANVISA.

2. Quais são as reações adversas que o formol pode causar?
São várias e graves as reações, inclusive câncer e óbito. Entre as principais reações adversas podemos citar irritação, vermelhidão, dor, queimaduras, visão embaraçada e câncer no aparelho respiratório. Altas concentrações podem causar danos irreversíveis.

 
3. Por que o formol é utilizado em alguns cosméticos capilares?
Ele tem sido utilizado, indevidamente, em altas concentrações nos cosméticos capilares, com o objetivo de produzir alisamento nos cabelos, pois possui essa ação em contato com os fios.
Existem concentrações seguras de uso do formol em cosméticos como conservante, mas não para alisamento dos fios, conforme definido pela ANVISA.

 
4. Quais outras substâncias que podem ser utilizada em alisamentos capilares?
Existem outras substâncias registrada na Anvisa, que podem ser utilizadas, entre elas estão: o Tioglicolato de Amônio, Hidróxido de Sódio, Hidróxido de Potássio, Hidróxido de Cálcio, Hidróxido de Lítio e o Carbonato de Guanidina.


Portanto, FIQUE ATENTA! Os produtos alisantes devem conter em seu frasco o selo da ANVISA como sendo aprovados. Procure profissionais de sua confiança e peça informações dos produtos utilizados em seus cabelos. Lembre-se que alisantes têm algum cheiro, mas o cheiro do formol é diferente por ser muito mais forte.



Fonte: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (http://www.anvisa.gov.br)

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